quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"CRÔNICAS DA MINHA VIDA" - N° 5 - O rabo da Pantera.



Conforme poderão ver a seguir, minhas aventuras parecem estar sempre intimamente ligadas a praia, fantasias e Carnaval.
Então esta história, não poderia ser diferente.
Tudo começou num divertido sábado de Carnaval, no litoral Paulista, quando estrearia minha nova e inusitada fantasia.
Todos os anos gerava uma grande expectativa na vizinhança em torno das minhas fantasias, que sempre eram o sucesso do baile.




Aquele ano, criei uma linda fantasia de Pantera-cor-de -rosa, um maiô de um ombro só, com uma perna de fora e outra coberta, luvas com pequenas garras brilhantes, uma coleira, orelhinhas e o famoso rabo da Pantera, era um espetáculo à parte. A fantasia era um show!!!






A porta do salão  naquela noite estava um alvoroço, tamanha a quantidade de gente tentando entrar no baile, ficamos na fila e a agitação  só aumentou com a chegada do meu rabo cor de rosa. Eu sempre preocupada que alguém arrancasse o rabo, afinal já haviam tentado puxá-lo inúmeras vezes, o segurava com todo cuidado. Portanto, toda atenção estava voltada para ele (o rabo), tanto da minha parte em protegê-lo das investidas alheias, quanto dos garotos em tentar mexer com ele (o rabo).




Fui a última das garotas a comprar o ingresso e fiquei um tantinho atrapalhada para separar o dinheiro, pegar o documento e ainda segurar  e proteger o rabo, então olhei rapidamente para o lado e não pensei duas vezes, dei o rabo para o Policial , segurar e proteger (óbvio, pensaram o que? com sua vida, enquanto terminava meus acertos no guichê.
Afinal de contas, quem melhor para oferecer proteção a um rabo desprotegido do que um policial  militar. Estava com o rabo em boas mãos!






Terminei, agradeci, retomei meu rabo,notei um certo rubor nas suas faces, mas segui para o salão.
Porém, o pobre homem, tímido (Ô dó!!) já estava mais vermelho que papo de peru, o restante das pessoas ( policiais, seguranças e foliões), riam da cara dele sem parar, enquanto a banda já tocava o tema da Pantera -cor- de- rosa.
Nestas horas os fins justificam os meios, naquela hora, o importante era proteger o rabo, o que el fez com uma eficiência de profissional.













5 comentários:

  1. Sempre uma boa alma por perto (kkkkkkkkkkkkkkkkk).
    Você não lhe deu outra opção. O pobre coitado deve se lembrar, até hoje, do dia em que segurou o rabo da pantera.

    Bjs.

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  2. Olá querida !!! Adoro estas suas peripécias !!!

    Fiquei aqui imaginando o frisson que causou o belo rabo, e ainda deixou lembranças inesquecíveis pro rapaz prestativo !! Mas afinal, alguém tinha que proteger o majestoso rabo na hora do sufoco né !! kkk
    Amei !!

    Um beijãozãooo

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  3. Simone, essa do rabo foi muito boa, viu! Muito bom. Você foi fantástica nesse texto. Um beijo no seu coração.

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  4. Simone,
    Andei ausente... mas estou de volta e ...passei para agradecer sua visita ao "Cantinho da mizia" e sua gentileza e amizade!
    Como sempre textos fantásticos, amiga ! Admiro muito sua escrita e a pessoa que você é !!!
    Beijinhos desde Portugal...
    mizia

    P.S. Simone, só consigo comentar como anónimo :(

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  5. Oi Simone...
    Adorei o texto...Imagino a cena do rabo...rs...Lindo blog...
    Beijos!
    San...

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