Às vezes, me pego pensando em como o ser humano é mesquinho, invejoso, cruel, hipócrita ... e de como é dificílimo a arte da convivência em sociedade. Como pequenos e singelos gestos ou atitudes podem despertar no ser humano o sentimento de cobiça à vista da felicidade, do sucesso, da alegria, do trabalho, da superioridade de outrem ...
Me perturba, o fato de existirem pessoas tão próximas a nós e que possam ser destituídas de grandeza, pessoas que possam ser tão pobres de espírito, pessoas tão pequenas, totalmente desprovidas de nobreza ,de caráter, mesquinhas ao ponto de dedicarem a vida a dizer de que maneira os outros devem conduzir suas vidas ...
Me perturba ainda mais, saber que outra pessoas se dão ao trabalho de dar atenção a esses seres insignificantes que vivem determinados a bisbilhotar a vida alheia e a perturbar, a destruir, a incomodar, a mal dizer outras pessoas de bem ...
Pensando sobre esse assunto, me veio a mente a célebre frase de Honoré de Balzac : "É TÃO NORMAL DESTRUIR O QUE NÃO SE PODE POSSUIR, NEGAR O QUE NÃO SE COMPREENDE, INSULTAR O QUE SE INVEJA."
A vida seria tão mais simples, tão mais leve, tão mais cor de rosa, se cada um se preocupasse em cuidar da sua própria vida e gastasse seu precioso tempo tentando ser um ser humano melhor, tentando buscar sua própria felicidade, dando um sentido a própria vida ...
Cada dia mais, me convenço de que " pessoas normais falam sobre coisas, pessoas inteligentes falam sobre idéias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas" ... e " o mau ... é o que sai da boca do homem ..."
Continuando minha reflexão sobre os "porquês", de certas pessoas sentirem imenso prazer em cuidar da vida alheia, de controlar os passos dos outros sem serem convidadas ... penso que, estas pessoas na verdade são seres infelizes com suas próprias vidas, são pessoas inúteis, desocupadas, insatisfeitas, fazendo "coisas" desnecessárias, pessoas com "vidinhas" frustradas e sem perspectiva, que vivem de alimentar inveja e rancor pelas conquistas alheias, pessoas com uma existência oca, que só consegue ser preenchida vivendo a vida do outro, "compensando" a sua incompetência em administrar a sua própria, triste e infeliz realidade ...
A diferença entre viver em uma favela, um cortiço ou um condomínio, seja ele de classe média ou alta, consiste apenas no fato de que, os últimos na grande maioria das vezes se julgam superiores aos primeiros ... mas o" barraco" é sempre o mesmo ...
Beijos ... e cuide muito bem da "SUA" preciosa vida ...
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