"COMENDO MORTADELA E ARROTANDO PERU"

A vida tem me ensinado que quando muitas evidências apontam para uma mesma questão, é chegada a hora de reavaliar certos conceitos.
Tenho modificado alguns conceitos meus, principalmente em relação a algumas pessoas, isso faz parte do crescimento, do amadurecimento do ser humano, que passa a enxergar o mundo que o cerca com outros olhos, mais realistas e não com os olhos puros da infância.


Inicialmente, queria esclarecer que não estou querendo ser ranzinza, chata ou ácida, nem estou aqui para julgar o ser humano, são apenas minhas exposições  e desabafos, daquilo que meus olhos vêem e meu coração sente.


Defendo aquilo que acredito com unhas e dentes, minha vida é um livro aberto, sou totalmente transparente, não tenho teto de vidro, meus olhos refletem tudo o que sinto, meu semblante me denuncia, portanto não tenho medo e não me calo diante do que não concordo, do que me avilta.
Ultimamente, sinto-me como uma ilha, uma pequena porção humana, cercada de arrogância por todos os lados.

É triste saber que aquela pessoa que durante anos foi para você um modelo, se trata  de um mero embuste, que na realidade, a verdade sempre esteve  ali na sua cara, encoberta por farsas, você que nunca enxergou ou não quis enxergar.


São aquelas pessoas metidas, que "comem mortadela e arrotam peru", ou seja, é uma questão de hálito, por dentro são podres, mas o que sai da boca do sujeito, a fala, o discurso são só flores, pura e simples falsidade plena.


São figuras muito curiosas, que vivem fingindo ser aquilo que não são, que vivem fazendo alarde de si, de seus conhecimentos, de suas  posses, de suas conquistas, de suas qualidades  infinitamente superiores.


Nada pior, que não ser ou não ter e fingir ser e ter, viver de aparências, de mentiras, de ilusões...
"Gentinha" assim, vive cruzando a vida da gente, geralmente, encontramos ao menos uma no nosso círculo social.
Pessoas que ostentam uma sofisticação que inexiste, uma vaidade descabida, uma altivez e um orgulho vãos, são esnobes, deslumbradas, frívolas, pretensiosas, donas de uma afetação suprema, sem nenhum fundamento.


Saltam aos olhos suas atitudes de empáfia, soberba e presunção, nada compatíveis com a sua realidade.
Sentem-se profundamente entediadas com a plebe, se julgam superiores, adoram fazer pose de "chic" e glamourosas com seus narizes empinados, seus ares "blasé" e suas roupas falsificadas, que insistem em salientar que foram compradas na Oscar Freire, e seus carros lindos e caros com pedidos de busca e apreensão por falta de pagamento.


Verídicos pés de chinelo enrustidos, pedantes, preconceituosos, que vivem adulando os que crêem ser ricos e poderosos e rebaixando, excluindo e degradando aqueles que julgam não ter valor monetário ou social compatíveis com a posição que imaginam ou sonham ter.
Pessoas que adoram florear o pavão, se gabam de tudo, se vangloriam por nada, transformam um simples arroz com ovo frito em um banquete supimpa em seus devaneios mirabolantes, se revelam pessoas infelizes, com total falta de naturalidade, de autenticidade e de caráter.


Seres pernósticos, de alma doentia, desprezíveis que merecem ser objetos de completo desprezo.
Infelizmente o  que expresso aqui é vincado de realismo e verdade, esta semana ouvi um relato chocante entre duas pessoas muito próximas que fez com que desencadeasse este post. Espero que a pessoa em questão leia e se reavalie.

Nunca finja ser o que não é.
Não se julgue melhor do que o outro.
Valorize o "ser" e não o "ter".
Amizade não tem nada a ver com dinheiro ou posição social.
Não haja por interesse.
Não pense que você é o último biscoito do pacote,
nem a única coca-cola gelada no deserto. 
Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer.




"Nunca se ache demais, pois tudo o que é demais sobra, tudo o que sobra é resto e tudo o que é resto vai para o lixo."


Meu recado está dado!
Meu blog, minhas regras!