Hoje vou discorrer um pouco sobre um assunto relevante, a polícia, devido a um fato específico ocorrido neste último final de semana.
Ainda voltando um pouco no tempo, escrevi um post, relatando meu sofrimento e angústia com relação a um assalto seguido de agressão sofrido pelo meu filho mais velho, onde nossa excelente polícia, mostrou o seu descaso e sua omissão, diante de um crime, que para ela, polícia, é banal, nem sequer tendo o trabalho de fazer um boletim de ocorrência.
Casualmente na noite do último sábado, meu filho e seus amigos, cerca de uns 400, todos estudantes de diversos colégios da cidade, se reuniram para um churrasco de confraternização, num clube próximo que alugaram para o evento.
É óbvio, para quem um dia já foi adolescente e não se esqueceu disso, que nestas festas, há folia, música extremamente alta, a bagunça é geral, e dizer que não havia bebida alcoólica, é brincadeira! Afinal, já se consideram adultos! Mas nada disso, justifica a atitude que vou relatar.
Alguns vizinhos incomodados, acionaram a polícia, contudo a festa já havia terminado, era por volta das 23:30, e a rapaziada estava na porta aguardando a chegada dos pais que viriam buscá-los como sempre.
Novamente, nossa excelente polícia demonstrou todo sua eficácia. A polícia que deveria nos proteger, nos causa medo, diante da lamentável demonstração de despreparo, de abuso, de desrespeito ao cidadão, ao mostrar sua inexperiência em lidar com uma situação simples, tratando jovens estudantes, entre 16 e 19 anos, como verdadeiros delinquentes, ao lançar jatos de spray de pimenta contra os adolescentes (meninos e meninas), que esperavam seus pais na saída de uma festa.
Em nenhum momento houve tentativa de agressão ou de enfrentamento por parte dos jovens que justificasse tal atitude dos policiais. Por sorte meu filho ainda estava lá dentro ajudando a organizadora da festa e não sofreu nada, porém outros jovens acabaram com olhos, pele e gargantas irritados.
É então que eu pergunto:
Quem são os verdadeiros delinquentes?
A quem devemos denunciar tais abusos?
A quem devemos exigir a proteção que não temos?