A partir deste momento, muda tudo, ser mãe vira sua vida de cabeça pra baixo, você nunca mais terá paz e sossego.
Paz, sossego e maternidade são palavras totalmente incompatíveis.

Ser mãe é nunca mais ter uma noite inteira de sono tranquilo, é estar constantemente sonada, preocupada, apreensiva, sonhando com o melhor para seus filhos, é uma responsabilidade imensurável, é um amar sem aguardar recompensas.
Ser mãe vai muito além de amar, alimentar, proteger, educar, disciplinar, cuidar, orientar, impor limites ... sem dúvida, os filhos passam a ser prioridade na vida de uma mãe. O assunto filhos, tem a capacidade de sugar tudo a sua volta.

Ser mãe é querer todas as dores do filho para si, é querer protegê-lo de todo perigo, sofrimento e amargura que a vida lhe infligir.
O elo entre mãe e filho é uma ligação inexplicável, é sem dúvida nenhuma, a experiência mais rica e intensa da vida de uma mulher.
Mas, como tudo na vida, nem tudo são flores, nenhuma mãe e nenhum filho são perfeitos, nem tem a obrigação de serem.

Ser mãe é um aprendizado constante, é um curso intensivo de amor desmedido, repleto de acerto e erros, cheio de beijos, abraços e carinho, mas muitas vezes, também cheio de ingratidão, onde os filhos precisam de um longo tempo, para que valorizem a mãe que você foi. Contudo, nós mães, esquecemos facilmente qualquer malcriação, como esquecemos a dor do parto.
Ser mãe é uma missão gratificante, porém exige coragem, é uma tarefa árdua, difícil ... preocupante ... as vezes assustadora!

Devemos perdoar nossos próprios erros, porque se o cometemos foi sempre no intuito de acertar.
Nesta história não tente encontrar heróis e vilões ...
Em meio a maratona que é ser mãe, não devemos permitir que a prioridade "Filhos", torne-se exclusividade. Não devemos nos deixar levar pela "Síndrome da Mãe Perfeita", não devemos assumir todos os méritos de seus sucessos, nem tão pouco os castigos pelos seus fracassos. Li algo assim em algum lugar.
Cada um é um ser diferente, isso posso afirmar com conhecimento de causa, afinal para quem não sabe, tenho três filhos, um com 16 anos, um com 11 anos e outro com 5 anos, e como lidar com cada um? Com cada personalidade totalmente distinta? Com cada idade diversa?

Cada idade, cada fase, tem seus problemas, difícil aplacar a angústia que tal função exerce sobre nós, porém poucas coisas na vida, são tão compensadoras quanto ter filhos.
Nós mães, devemos reger com maestria às respostas monossilábicas, atravessadas, o pavio curto, a rebeldia sem causa, o eterno mau humor, as queixas, a cara feia, emburrada, a teimosia a impaciência, as ingratidões ...

Porém, não existe nada mais lindo e gratificante do que ouvir daquela boquinha, um "eu te amo mamãe", ou sentir um carinho daquela mãozinha pequenina, receber um abraço apertado daquele corpinho indefeso, ou não
deixar que lágrimas rolem pela face, ao ver aquele pequenino ser, lhe render homenagens no dia das mães, não sentir orgulho das suas pequenas grandes conquistas, ou ainda se pegar um dia pensando em "quem diria que aquele bebezinho, inocente e indefeso ... um dia seria este homem forte e capaz?!...

Agora, tão jovem vai sentir na pele as delícias e as agruras de uma maternidade tão precoce...