Quem sou eu

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São Caetano do Sul, São Paulo, Brazil
QUEM SOU EU? ... Artesã, meio autodidata. Corinthiana. Apaixonadíssima por artes e artesanato, casada com um super-maridão, mãe de 3 meninos maravilhosos. Dona de uma imaginação produtiva, inventiva e criadora, sempre sonhei em fazer da arte minha profissão. Criei este blog para compartilhar minhas obras e tantas outras maravilhas que encontrar por aí...

Introdução

PARABÉNS!!

Você acaba de entrar no Vida de Rata, o melhor blog do mundo, segundo minha mãe! RSRSRS...

Embarque no meu mundo particular, nos meus domínios, onde tudo o que quero é possível, aqui você vai encontrar o mundo de uma dona de casa louca, mas com muito glamour, vai viver comigo meu passado, meu presente e meu futuro, vai participar dos meus problemas, das minhas tempestades em copos d’ àgua, vai conhecer minhas decisões, opiniões, meus sonhos, minhas loucuras, minhas dúvidas e minhas bobeiras, verá que alguns dos meus dias são cinzas e nublados em compensação outros são multicoloridos...

Aqui na minha toca, você pode comentar, opinar, criticar, concordar ou discordar, (só não vale ofender), isso não significa que vou mudar de opinião ou atitude, sou teimosa, determinada, persistente, metódica, obstinada, contudo, também posso ser mutável, mas isso, só acontece por mim mesma, não mudo por nada, nem por ninguém. Cabeça dura, eu¿!¿...

Falo e faço sempre o que quero e o que penso, sem medo do que os outros vão dizer, já foi o tempo em que a opinião alheia, me incomodava. Já me senti o patinho feio, já fui Cinderela, agora sou uma pacata Rainha do lar, criando sua grande e amada prole.

Apaixonada por animais, ligada na leitura e na escrita, observadora e tagarela, contadora de histórias, às vezes, a minha se mistura ao texto, outras são meramente opiniões sobre aquilo que vejo e sinto, curiosa e inventiva, louca pela família, extravagante até a raiz, e simples de coração, é assim que me vejo.

Acho que o nome Rata, me cai bem! Por quê¿

Ora...porquê sim!!

Veja você mesmo, não se acanhe, entre e sinta-se à vontade, seja muito bem vindo!

As páginas da minha vida o aguardam de portas abertas !

Dona Rata

"Eu me amo, não posso mais viver sem mim"

"Eu me amo, não posso mais viver sem mim"
EU ?! EGOCÊNTRICA ??!! ...

SIMONE AUDREI /Dona Rata

SIMONE - Origem: Hebraico Significado: aquela que ouve. AUDREI - Origem: Teutônico Significado: diminutivo de Alda, que significa: velha, sábia e rica.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

"NOITES SEM FIM..."




Sentada na beirada da poltrona,  na madrugada solitária, observo os ponteiros do relógio, são duas horas ... só o tic tac quebra o profundo silêncio no cômodo escuro.A madrugada está quente, abafada mesmo! Fecho os olhos, mas o tic tac do relógio ecoa em meus ouvidos. Acendo o abajur, pego um livro qualquer em cima da escrivaninha,  tento lê-lo sem sucesso, não consigo me concentrar. Mais uma vez levanto os olhos para o relógio na parede, são duas e cinco...Abro o notebook, chego a ligá-lo, mas desisto. É inútil, o tempo não passa.Vou até a cama, deito, encosto a cabeça no travesseiro macio e com cheiro de roupa recém lavada, o tic tac do relógio parece ecoar ainda mais alto, como querendo chamar minha atenção, viro de um lado, viro do outro, nada, o sono não vem.Volto mais uma vez meus olhos para o velho relógio que pertenceu a minha avó, são duas e dez...
Começo a contar os tics e os tacs, um dois, três... a chuva começa a cair forte e pesada, deixando um leve cheiro de terra molhada no ar, me aproximo da janela, pelas pequenas frestas posso ver a água correndo formando pequeninos riachos na terra do jardim. O vento balança as finas cortinas de voal , volto meu olhar para o relógio, são duas e catorze...
Sento em frente ao espelho, passo a mão na escova e começo a escovar meus cabelos, estão mais curtos e mais escuros também, observo, são finos e ralos, sempre tive pouco cabelo. Tento prendê-los fazendo um coque displicente ... sobre a bancada um batom vermelho carmim, começo a passá-lo em meus lábios, depois com o dedo esfrego e borro, espalhando batom pelo rosto, algo me desperta novamente  ... o tic tac do relógio,volto meus olhos na esperança do tempo ter passado mais rapidamente, mas são apenas duas e vinte...
A madrugada será longa, a impaciência me persegue, a ansiosidade e a solidão noturna são minhas constantes e eternas companheiras. Agora o barulho da chuva abafa um pouco o som repetitivo do relógio, observo cada objeto dentro do quarto, ao lado do quadro na parede que fica ao lado da cama, uma pequena mancha escura destoa do branco da parede, lembro-me bem, marcas da noite anterior quando tive a companhia de alguns pernilongos. Corro os olhos pelo quarto, mas não consigo deixar de olhar mais uma vez as horas, agora são duas e vinte e seis...
Respiro fundo, a chuva lá fora já se tornou uma pequena garoa, que aos poucos vai se dissipando, o quarto agora parece mais abafado que antes. Entro no banheiro, tiro a roupa, ligo o chuveiro, tomo um banho demorado, deixo a água escorrer levando meus pensamentos. Volto para o quarto, são duas e quarenta e quatro...resolvo ir até a cozinha, me sirvo de um copo de água gelada, a casa toda está em silêncio, todos dormem profunda e tranquilamente. Vejo as horas no grande relógio da cozinha, são duas e quarenta e sete...
Esta espera me mata, me consome, me devora...Volto para meu quarto, tranco a porta, começo a pensar no longo dia que me espera, por um momento meus olhos parecem estar pesados, mas algo me incomoda, é o som do tic tac do relógio, parecem batidas de tambor dentro da minha cabeça, são duas e quarenta e nove...
Vou até o armário, abro a gaveta, pego um baralho, começo a jogar paciência, após cinco minutos, junto tudo e recoloco na gaveta, estou mesmo sem paciência... são três e quatro da madrugada...
Ao longe ouço cachorros latindo, volto pra cama, lençóis macios, perfumados, convidativos pra uma longa noite de sono, mas a expectativa é maior. Paro e penso, será mais uma  noite em claro! Aah! Insônia...


(Simone Audrei) 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

"SANTA IMPACIÊNCIA"

A impaciência sempre foi uma companheira constante em minha vida, sempre fui pavio curto mesmo, não sou de esperar, não gosto de esperar, entrei na fila da paciência, mas não tive paciência para esperar minha vez. Sou de uma impaciência mórbida, gosto das satisfações instantâneas, minha impaciência não conhece limites, sempre fui assim, o senso de urgência me é fundamental.

Não gosto de meio termo, sou oito ou oitenta, direta e reta, para mim é ou não é, ficar em cima do muro é que não dá, não gosto de meias verdades...
Fervemos em diferentes graus e eu sou uma espécie de bomba relógio, prestes a explodir a qualquer momento, quero tudo pra ontem, ou melhor, pra anteontem...

Impaciência ... impaciência ... impaciência...
Ando impaciente!!!
Tenho pressa para tudo e para todos, noto que ela se agiganta, só se faz exacerbar a cada instante, vai crescendo silenciosamente...
A verdade é que ando mesmo sem paciência, os últimos tempos não tem sido fáceis, falta-me algo fundamental: paz!

Confesso que ultimamente, estou mais impaciente do que de costume ... sem paciência para algumas coisas, para algumas pessoas, para algumas situações... para esperar uma ligação que mude meu dia, para esperar a realização de um sonho, para tentar ser paciente, para aguardar respostas que dependem de outras pessoas, para palpiteiros de plantão, para a espera natural que a natureza impõe, para fazer mais tarde o que posso fazer agora, para esperar o dia amanhecer ...

Estou ansiosa, intolerante, sem paciência  até mesmo para aturar pessoas e seus conselhos  de otimismo: "Quem espera sempre alcança", "Não é preciso ter pressa, o que é seu está guardado", "Tenha esperança, tudo vem a seu tempo", "Tudo tem seu momento certo pra acontecer", e blá, blá, blá ...
Não quero saber de esperar, do depois, quero já, sou imediatista, ando sem paciência para o "não sei", o "tenha calma", "quem sabe um dia"...
Não me importa se a paciência é uma virtude ou se  é de Jó, quero aqui e  quero agora!

Estou cansada, estou ácida, ando com um olhar muito crítico do mundo, sempre a mesma coisa, estou de saco cheio, sem paciência com as pessoas, com algumas situações, sem vontade de ver gente, conversar, ouvir, cansada do agito da cidade, do barulho, do trânsito, é muita aparência e pouco conteúdo, não tenho paciência para picuinhas, pra disse-me disse, para fofocas, pra gente folgada, para mal entendidos, que podem invadir sua vida, seu lar, enfim estou extremamente anti-social. Ultimamente tudo está me aborrecendo em demasia, já extrapolei minha cota, a última gota já pingou faz muito tempo, não tenho mais tempo pra isso, estou me afastando de tudo o que me atrasa, me incomoda, me engana, me sufoca, me segura, me retém ...

A vida anda requerendo um esforço que me sinto incapaz no momento, quando se está sem paciência, todo cuidado é pouco. 
Estou ardida como pimenta, e como ando totalmente sem paciência (como já cansei de frisar aqui), até mesmo pra falar com alguém, encontro aqui no meu blog meu refúgio, vejo na escrita um escape, um modo de vida, um meio de me entender e desabafar.

Ultimamente tenho preferido a minha própria e boa companhia, meu silêncio interior, a quietude de minha mente. Tem sido difícil e não é fácil admitir esta condição, mas é fato, na vida tudo é preciso esperar e ter paciência. Haja paciência!!!

A impaciência me abateu de forma a sufocar minha alma e minha razão. Sinto que não estou vivendo...é como se adiasse a vida para o futuro, sinto uma dificuldade enorme em viver "no aqui e no agora" , sinto-me frustrada, angustiada, impaciente ...quero o que é meu já.
Não consigo desfrutar plenamente nenhuma atividade, nem dar um sentido profundo ao que faço ... só esperando o que está por vir...

Nem sempre é possível que tudo transcorra nos moldes desejados, as coisas acontecem em um determinado tempo, e por vezes, você não pode fazer nada sobre isso, a não ser, impotentemente esperar e aceitar...
Apesar de acalentar estas inquietações genuínas, sei que é preciso esperar e cultivar a paciência e prol de mim mesma. Não posso permitir que minha impaciência seja motivo de estresse, preciso aprender a lidar com a situação ligada a ansiedade, alimentá-la menos.

A verdade é que, as vezes, eu caio na tentação de culpar o sobrenatural pelas desventuras da vida. Porque às vezes, está tudo ali, certo, preto no branco, a bola na marca do pênalti, é só chutar... e  então ... parece até uma conspiração ... acabo chutando na trave.